Azeites extra-virgem reprovados e aprovados pelo Proteste

Quando compramos azeite extra-virgem, buscamos o melhor que um óleo pode oferecer, já que o azeite (que nada mais é que óleo de oliva) é - ou deveria ser - muito saudável.




- Veja no final deste texto quais os azeites comprovadamente extravirgens!

E quando optamos pelo azeite extra virgem desejamos o que de melhor um azeite pode oferecer. O extra-virgem tem esse nome por ser prensado a frio o que evita que suas propriedades sejam perdidas no aquecimento. Sua acidez é outro ponto positivo, já que quanto menos ácido melhor e os azeites extra-virgem possuem acidez de no máximo 0,5%.

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Mas uma análise realizada recentemente desaprovou (azeites extra-virgem são reprovados) várias marcas de azeite que dizem ser extra-virgem, e, pior que isso, alguns nem são o precioso líquido perfumado e esverdeado do óleo de oliva.

Azeites reprovados pelo Proteste (não são azeites verdadeiros)

A análise foi realizada pelo Proteste que testou 19 marcas de azeite extravirgem e constatou que quatro (Figueira da Foz, Tradição, Quinta d’Aldeia e Vila Real) não podem nem ser consideradas azeites, e sim uma mistura de óleos refinados. [ok, então estes, até que se adequem, nós não iremos comprá-los, certo?]

Azeites reprovados pelo Proteste (como extra-virgens, ou seja: são falsamente extra-virgens, sendo apenas Virgens)...

Outras sete marcas de azeite: Borges, Carbonell, Beirão, Gallo [até ele], La Espanhola, Pramesa e Serrata são apenas virgens. Dos quatro testes que a entidade já realizou com esse produto, este foi o com o maior número de fraudes contra o consumidor.

Extra-Virgem aprovados pelo Proteste...

Menos da metade dos produtos avaliados, apenas oito, apresentam qualidade de extravirgem. São eles:

• Olivas do Sul, 
• Carrefour, 
• Cardeal, 
• Cocinero, 
• Andorinha, 
• La Violetera, 
• Vila Flor, 
• Qualitá
• Tradição (o da Allfood).

Anote estes nomes e, por enquanto [pesquisa realizada pelo Proteste em novembro de 2013], só comprem estes, ok?

A minha dúvida (que acaba de surgir) é: será que os óleos de canola, milho, algodão, girassol são MESMO feitos com estes óleos? Se o problema ocorre com um óleo tão nobre quanto o de oliva (vulgo azeite) como poderemos confiar nos outros óleos?

Se alguns deles passarem em novos testes eu volto para atualizar este post, okay?

ATUALIZAÇÃO!

Na semana passada achei que seria (ou será) justo com os leitores, consumidores de azeite e principalmente as marcas de azeite, eu publicar dados atualizados sobre os azeites da matéria. Já que muitos podem ter melhorado a qualidade dos produtos após o teste.

Desta forma, vou entrar em contato com o Proteste e também com todas as marcas citadas na matéria para que comprovem sua qualidade. Para sermos justos com os consumidores, dizer ou escrever que possuem certificados não servirá como prova, mas sim apresentá-los.

Conto com a compreensão de todas as marcas, mas nosso compromisso é com os leitores do site.

Aguardem...

Aos fabricantes de azeite e seus representantes legais:

Se as empresas desejarem apresentar dados que comprovem que agora (após 2 anos da análise inicial) os azeites são o que prometem, por favor, enviem um e-mail ao blog que acrescentaremos os dados. Nota: Esta é uma página muito visitada no blog.

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