1) Coma alimentos termogênicos
Os alimentos termogênicos têm a capacidade de aquecer o organismo, gerar calor e facilitar a perda de calorias. Não existe uma recomendação específica em relação à quantidade necessária de cada um deles para que deem uma mãozinha na manutenção do peso. "Também não há um período de tempo específico para se determinar a perda de peso exata, o que dependente da pessoa e varia segundo a sua vontade, determinação e acompanhamento nutricional". Podem ser consumidos crus, como acompanhamento de molhos para saladas ou até salpicados em saladas cruas. Vale ainda agregá-los a temperos de várias preparações culinárias, como ensopados, e serem adicionado a sucos e chás. Confira algumas opções:
Pimenta vermelha: Aumenta a circulação sanguínea e a temperatura corporal, e auxilia na digestão. Contém capsaícina, uma substância rica em antioxidantes, com ação anti-inflamatória e que previne o acúmulo de gorduras nas artérias. Se ingerida de maneira exagerada, pode levar à irritabilidade do estômago. Acelera o metabolismo em 20%;
Gengibre: Possui gingerol, substância responsável pelo aumento da temperatura do corpo, que ajuda na eliminação de gorduras. Também acelera o metabolismo em 20%. O consumo excessivo pode levar à irritabilidade do estômago;
Ômega 3: Presente em peixes (como salmão e sardinha), óleos de peixe e semente de linhaça, ajuda a queimar calorias e eliminar o excesso de líquidos (inchaço). Também tem função anti-inflamatória e previne contra doenças cardiovasculares. Aumenta o metabolismo basal, ou seja, queima calorias;
Chá-verde: Reduz a absorção do açúcar no sangue, inibindo a ação da enzima responsável pela digestão dos carboidratos. Pesquisas mostram que pode diminuir a compulsão por carboidratos e auxiliar no bom funcionamento do intestino;
Chá mate: Contribui com a perda de peso, além de ter propriedades anti-inflamatórias.
2) Consuma alimentos ricos em fibras
Alimentos ricos em fibras contribuem com o processo de fazer as pazes com a balança. Proporcionam sensação de saciedade e fornecem energia ao organismo de forma lenta, mas constante. Entre eles estão cereais integrais (aveia, trigo integral, centeio, farelo de trigo, arroz integral), frutas (principalmente com casca) e verduras (especialmente, folhas verdes como alface, rúcula, escarola, acelga, agrião, almeirão).
Sugere-se consumir, no mínimo, três porções de frutas e duas porções de hortaliças (preferencialmente cruas) e cereais integrais por dia. O excesso pode causar desconfortos, como flatulência, sensação de estômago cheio e, caso o consumo de água seja inferior a dois litros diários, prisão de ventre.
3) Não faça jejum
Nem pense em ficar muito tempo sem se alimentar. A atitude equivocada retarda o trabalho do metabolismo, que tende a poupar energia. Além disso, o jejum aumenta a probabilidade de consumir mais alimentos depois.
Para o bom funcionamento do organismo, a recomendação é apostar em cinco ou seis pequenas refeições a cada três horas. Evite o consumo de carboidratos refinados (farinha branca, açúcar refinado, pão branco), alimentos industrializados (salgadinhos, bolachas recheadas, enlatados, embutidos) e frituras.
Confira o cardápio elaborado pela nutricionista Alessandra:
Café-da-manhã: Pão (pode ser integral), margarina ou queijo branco ou mussarela, leite com café ou chá ou suco natural;
Lanche da manhã: Fruta ou barra de cereais ou iogurte;
Almoço: Vegetais, arroz, feijão, carne. Tome cuidado com os complementos, como molhos, sal, azeite, farinha de mandioca, que só aumentam as calorias;
Lanche da tarde: Varie com o lanche da manhã. Se comeu uma fruta mais cedo, por exemplo, opte pela barra de cereais ou iogurte;
Jantar: Siga o modelo do almoço, em menor quantidade, e evite comidas pesadas. Antes de dormir, caso tenha o costume, ingira um chá, que deve ser claro (cidreira, erva-doce, camomila), pois o verde e o mate têm efeitos estimulantes e podem prejudicar o sono.
4) Dê adeus ao sedentarismo
Mudou os hábitos alimentares, mas passa o dia todo sentado, trocando os canais da TV com o controle remoto? Saiba que milagres não acontecem, pelo menos não com o peso. "O que de fato emagrece é comer menos e gastar mais. Isso significa manter o equilíbrio entre os alimentos consumidos e o nível de atividade física". Quando ingere mais do que gasta, o organismo estoca a energia extra em forma de gordura.
Esforçar-se ao máximo na academia uma vez por mês não vale. A prática de exercícios físicos deve ser regular e orientada por um profissional de educação física. Caminhar em vez de ir à esquina de carro, trocar o elevador pela escada e outras mudanças de costumes sedentários também ajudam. Mexa-se! A balança e a saúde agradecem.
5) Beba água, de preferência gelada
Baixa hidratação leva a um metabolismo mais lento. Então, nada melhor do que seguir a velha e boa recomendação: beba bastante água. Ela é fundamental para transportar hormônios, vitaminas e sais minerais, além de facilitar o trânsito intestinal e eliminar toxinas. A profissional lembra que beber oito copos de água gelada por dia pode queimar 200 calorias. Para elevar a temperatura da água de 5ºC para 37ºC, que é a temperatura corporal interna, o organismo precisa gastar energia.